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Rabash

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Michael Laitman

Biblioteca de Cabala "Principal" / Rabash / Artigos / 1988 - 06 | Qual a Diferença no Trabalho Entre um Campo e um Homem do Campo?

Qual a Diferença no Trabalho Entre um Campo e um Homem do Campo?


Artigo Nº 6, 1988
Está escrito no Zohar (Toldot): “‘E Isaac amou Esau porque ele tinha caça na sua boca.’ Aqui está escrito: ‘um caçador habilidoso, um homem do campo’, e ali está escrito: ‘Era um caçador poderoso.’ Assim como ali significa que caçava os intelectos das pessoas e as enganava, levando-as a rebelar-se contra o Criador, aqui, ‘homem do campo’ significa que o fazia para roubar as pessoas e matá-las. Ele é um homem do campo porque a sua herança não está num lugar habitado, mas num lugar desolado, no deserto, no campo. Por isso, é chamado um ‘homem do campo.’”
A respeito de Isaac, também vemos que está escrito “campo”, como está escrito (Génesis 24:63): “E Isaac saiu a vaguear pelo campo.” Também está escrito sobre Jacob: “E ele disse: ‘Eis que o aroma do meu filho é como o aroma de um campo que o Senhor abençoou.’”
Devemos compreender a diferença entre os campos, onde se diz de Esau, chamado “homem do campo”, que o Zohar interpreta como “roubar pessoas e matá-las”, enquanto a respeito de Isaac está escrito “vaguear pelo campo”, o que é algo grandioso, como disseram os nossos sábios, que Isaque estabeleceu a oração da tarde por causa do versículo: “E Isaac saiu a vaguear pelo campo.” Devemos também entender por que está escrito sobre Jacob que Isaac disse: “O aroma do meu filho é como o aroma de um campo que o Senhor abençoou.” Portanto, devemos compreender as diferenças entre “homem do campo”, “vaguear no campo” e “o aroma de um campo”.
É sabido que Malchut é chamada de “campo”. Uma vez que Malchut sofre muitas mudanças devido ao Tzimtzum [restrição], Malchut tem muitos nomes, um dos quais é “campo”. Quando falamos de Malchut, a regra é que falamos de Malchut de Ohr Yashar [Luz Direta], onde ela usava o desejo de receber para si próprio. Nesse sentido, não há mudanças nela, mas ela é como o Emanador criou o desejo de receber para receber o deleite e prazer que Ele desejou conceder às criaturas. Isso é chamado Malchut em relação à Ohr Yashar nela.
Por essa razão, esta Malchut é chamada Ein Sof [infinito/sem fim], pois Malchut não colocou um limite à luz superior, ou seja, ela não disse: “Chega!” Não quero receber com o meu eu, chamado “receber para benefício próprio”. Enquanto ela recebia com o seu eu, não havia mudanças, razão pela qual é chamada pelo nome: “Tudo era uma só luz.”
Contudo, depois, Malchut desejou a equivalência de forma, chamada “decoração”, no ponto do desejo. Ou seja, ela não quis receber para receber, mas para doar. Nesse sentido, podemos chamar Malchut pelo nome “campo”, o que significa que o campo deve ser lavrado, e lavrar significa inverter o que está em baixo e colocá-lo em cima, e o que está em cima, colocá-lo em baixo.
Da mesma forma, aqui em Malchut, que é chamada “campo”, para o desejo de receber, a recepção é importante e considerada “de importância superior”, enquanto os assuntos de doação são de importância inferior. Na Kedusha [santidade], há o trabalho de lavrar, que devemos lavrar a terra, ou seja, transformar o desejo de receber, que está em cima, para que esteja em baixo, e o desejo de doar, que está em baixo, elevá-la para que seja de importância superior. Especificamente através disso podemos colher frutos que são bons para comer. Caso contrário, não há como comer alimentos de Kedusha, como está escrito (Provérbios 14:4): “Muita colheita vem pela força do boi.” Ou seja, a força do boi produz muita colheita.
O significado de “boi” é como disseram os nossos sábios, que Malchut [reino] do céu deve ser como um boi para o jugo e como um burro para a carga. Baal HaSulam disse que “um boi para o jugo” significa que o jugo da fé deve ser colocado como se coloca o jugo no boi para lavrar o campo, sem considerar a sua vontade, se concorda com isso. Pelo contrário, coloca-se o jugo contra a sua vontade. Da mesma forma, o homem deve assumir o jugo do reino do céu, uma vez que boi significa saber, como está escrito: “O boi conhece o seu mestre.” Por essa razão, a fé é considerada um jugo para aquele que precisa de conhecimento.
Portanto, conclui-se que um campo é Malchut em relação à receção para benefício próprio, que requer lavrar, que é a correção do campo para transformar o vaso de recepção, que é de importância elevada, e torná-lo de baixa importância, enquanto os vasos de doação, que são de baixa importância, elevá-los para que tenham importância elevada.
É sabido que o desejo de receber está no intelecto e no coração, e ambos requerem correção. No intelecto, a correção é a fé acima da razão. No coração, a correção é que todo prazer que ele recebe seja para doar. E, mais precisamente, todo o ato que ele faz seja para doar; caso contrário, ele não fará um único movimento.
Assim, podemos interpretar por que está escrito sobre Esau, “um homem do campo”, o que significa que, enquanto está no estado de “campo” e deve assumir o jugo do reino do céu como um boi para o jugo, ele pensa que é completo e não precisa de correções. Isso é chamado “porque ele tinha caça na sua boca”. Como está escrito no Zohar (acima): “E Esaú disse que estava no campo para orar, e caçava e enganava Isaac com a sua boca.”
No trabalho, devemos interpretar que “tinha caça na sua boca” significa que a sua boca e o seu coração não eram iguais. A sua boca é a exterioridade, ou seja, nas ações, ele era justo, porque nada há a acrescentar às ações, mas no seu coração, ou seja, na intenção, ele não era como o ato. O ato que é aparente às pessoas implica que ele deseja cumprir os mandamentos do Criador para Lhe agradar, fazendo a Sua vontade ao cumprir as Mitzvot [mandamentos/boas ações]. Mas no seu coração, ele pensa apenas no seu próprio benefício e não no benefício do Criador. Assim, a sua boca e o seu coração não são iguais.
Portanto, na ação, Esau parecia completo, como uma pessoa completa. Este é o significado de “Esaú era um homem do campo”, ou seja, ele não tinha mais trabalho a fazer no campo, pois o trabalho do campo começa com lavrar, que consiste em inverter os vasos de recepção. Isso não é para ele, porque lhe basta manter tudo na exterioridade, que é chamada “a sua boca”, significando que a sua boca e o seu coração não são iguais. É por isso que Esau é chamado “homem do campo”, ou seja, um campo é receber para si próprio, e nisso ele é completo e não tem nada mais a acrescentar.
Não é assim com Isaac e Jacob. Para eles, o trabalho do campo era esforço e oração no campo, como está escrito sobre Isaac: “E Isaac saiu a vaguear pelo campo”, que é a oração. Como disseram os nossos sábios, Isaac estabeleceu a oração da tarde, quando orou para elevar a Shechina [Divindade] do pó, o que significa que o vaso de doação, que deve estar no reino do céu no intelecto e no coração, será para doar.
No entanto, Esau, que era um homem do campo, nada corrigiu para trabalhar para a doação. Pelo contrário, com ele, tudo era apenas para o seu próprio benefício. É por isso que o Zohar interpretou “‘um homem do campo’, para roubar pessoas e matá-las.” O Zohar também interpreta “um homem do campo”, pois a sua herança não está num lugar habitado, mas num lugar desolado, no deserto, no campo. É por isso que ele é chamado “um homem do campo”.
Quando alguém trabalha apenas para si próprio, esse estado é considerado como roubar o aspeto do homem que está nele, ou seja, o aspeto de “Vocês são chamados ‘homens’, e as nações do mundo não são chamadas ‘homens’”. Esse aspeto é roubado dele quando trabalha para o seu próprio benefício.
Pior ainda, porque a transgressão induz à transgressão, ele mata o homem quando é para si próprio. Este é o significado das palavras do Zohar, “E para matá-las”. Diz-se a respeito disso: “Porque a sua herança não está num lugar habitado”, onde “lugar habitado” é onde residem as pessoas, como em “Vocês são chamados ‘homens’”, “mas num lugar de ruína”, o lugar do estilhaçamento dos vasos, pois, porque o desejo de receber para si próprio foi revelado ali, o mundo tornou-se desolado.
Contudo, está escrito sobre Jacob: “E ele disse: ‘Eis que o aroma do meu filho é como o aroma de um campo que o Senhor abençoou’”, pois Jacob estabeleceu a oração da noite, como está escrito: “E ele chegou a um lugar”, ou seja, ele estabeleceu a oração da noite. Também está escrito sobre Jacob: “E eis que havia um poço no campo, e três rebanhos de ovelhas deitados junto a ele.” O Zohar interpreta (VaYetze, Item 92): “‘E ele olhou, e eis um poço no campo.’ Ele viu o poço do Alto, que é a Nukva, um em oposição ao outro, o que significa que o poço de baixo está diretamente oposto ao poço do Alto.”
Devemos interpretar que, quando Jacob estabeleceu o poço de baixo, a sua intenção era o seu próprio poço, que é o campo, ou seja, ele estabeleceu-o para ser como o do Alto. Ou seja, como no Alto, Malchut de Kedusha é um Masach [tela], o que significa que sobre o desejo de receber para si próprio há um Masach que eleva Ohr Hozer [Luz Refletida], ou seja, tudo o que ela quer receber é porque deseja doar. Da mesma forma, ele estabeleceu-se para que todas as suas ações fossem para doar.
Assim, quando Jacob veio até Isaac, dado que Jacob é a linha do meio, onde toda a completude se manifesta, é por isso que está escrito que Isaac disse: “E ele disse: ‘Eis que o aroma do meu filho é como o aroma de um campo que o Senhor abençoou.’” Ou seja, quando o reino do céu, chamado “campo”, recebeu a correção da linha do meio, é chamado “um campo que o Senhor abençoou”, o que significa que aqui se manifestam o deleite e o prazer que o Criador preparou para as criaturas. Esta é a diferença entre “homem do campo”, “vaguear no campo” e “como o aroma de um campo”.