Shamati 58. A alegria é o "reflexo" das boas ações.
Eu ouvi no Sukkot, Dia intermédio 4
A alegria é o “reflexo” das boas ações. Se as ações são de Kedusha [santidade], a alegria aparece. No entanto, devemos saber que também existe um discernimento de Klipa [casca/pele]. Para saber se se trata de Kedusha, o critério de verificação é a razão. Em Kedusha, há razão, e na Sitra Achra [outro lado], não há razão, pois outro deus é estéril e não gera frutos. Por isso, quando a alegria chega à pessoa, esta deve aprofundar-se nas palavras da Torá para descobrir a razão da Torá.
Devemos também saber que a alegria é considerada uma iluminação superior que aparece através de MAN, que são as boas ações. O Criador julga a pessoa conforme o seu estado. Ou seja, se a pessoa assume sobre si o jugo do reino dos céus para a eternidade, há de imediato uma iluminação superior sobre este ato, o que também é considerado eternidade.
Mesmo que a pessoa veja claramente que em breve vai cair do seu nível, ainda assim, Ele julga-a conforme o estado em que se encontra. Isto significa que, se a pessoa decide agora assumir o jugo do reino dos céus para a eternidade, isso é considerado plenitude.
No entanto, se a pessoa assume sobre si o jugo do reino dos céus, mas não deseja que esse estado permaneça para sempre dentro de si, essa atitude e essa ação não são consideradas plenitude. Consequentemente, a luz superior não pode vir e repousar sobre esse estado, pois a luz superior é completa e eterna, e não está sujeita a alteração. Porém, no caso da pessoa, mesmo que ela queira, o estado em que se encontra nunca será eterno.