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Deuteronómio, 26:1-29:8

Ki Tavo - Glossário
Glossário de Termos Usados na Porção Ki Tavo

Resumindo

A porção Ki Tavo começa com a última parte do discurso de Moisés perante o povo, antes da sua morte. Com a entrada na terra de Israel, Moisés ordena ao povo que escreva as palavras em grandes pedras caiadas e que com elas construa um altar para o Criador.
Moisés descreve a bênção que virá sobre Israel se cumprirem as Mitzvot (mandamentos) e a maldição que lhes advirá se não o fizerem. Ele descreve o estado da bênção e da maldição no Monte Eival e no Monte Gerizim — quem estará de cada lado, o que são maldições e o que são bênçãos, e como devem ser pronunciadas.
A porção trata também das Mitzvot dos primeiros frutos e das leis do dízimo. No final da porção, Moisés resume os acontecimentos pelos quais o povo passou, a ajuda do Criador em cada etapa e o compromisso do povo em cumprir as Mitzvot.


Comentário

A nossa alma é composta por 613 Mitzvot (mandamentos). Inicialmente, todos são como a inclinação ao mal, ou seja, voltados para nos beneficiar a nós próprios. Em cada um dos nossos desejos aparece — no melhor dos cenários — a preocupação connosco próprios. No pior dos cenários, aparece como mentimos, roubamos e usamos os outros em nosso próprio benefício.
Mesmo que não usemos os outros, ainda sentimos que quanto pior eles estão, melhor estamos nós. Por natureza, somos construídos para nos compararmos com os outros.
E, no entanto, não há a quem reclamar disso, pois o Criador admite: “Eu criei a inclinação ao mal.” É um processo que começou no Egito, onde recebemos a grande inclinação ao mal, o desejo de receber.
Descobrimos isso no Monte Sinai, onde concordámos em ser “como um só homem com um só coração”, para nos unirmos. Embora estivéssemos junto a uma montanha de ódio, unimo-nos ao redor da montanha e expressamos o desejo de nos unir. Embora não fôssemos capazes de o concretizar, estávamos preparados para o tentar. Isso foi suficiente para receber a força de correção chamada “Torá”, cuja luz reforma.
Durante o processo conhecido como “quarenta anos no deserto”, que constitui a maior parte da Torá — que narra principalmente o que aconteceu no deserto —, preparamo-nos. Corrigimo-nos e descobrimos a nossa natureza a cada vez, de novo. Descobrimos quão ímpios somos, enfrentamos problemas, cometemos pecados e fomos repetidamente punidos por isso.
O processo pelo qual passamos no deserto qualificou-nos para a correção dos nossos Kelim, a correção dos nossos desejos, de recepção para doação, de intenções para nos beneficiarmos a nós próprios para intenções de beneficiar os outros. A correção ocorre através do sofrimento vindo do Alto ou através da nossa própria compreensão de como nos corrigirmos. Desta forma, alcançamos um estado chamado “a terra de Israel”, no qual estamos mais ou menos prontos para transformar os nossos desejos de nos beneficiarmos a nós mesmos em beneficiar os outros.
No início do deserto, junto ao Monte Sinai, corrigimos todos os nossos 613 desejos dos quais as nossas almas corrompidas são compostas, tendo sido criadas assim, como está escrito: “Eu criei a inclinação ao mal.” Alcançamos um estado em que não desejavamos prejudicar os outros, o que é chamado “passar o deserto”. Agora, mesmo antes da entrada na terra de Israel, devemos corrigir os nossos desejos para que com eles façamos o bem aos outros.
O trabalho do deserto é “o que odeias, não faças ao teu próximo”. A intenção de favorecer os outros é chamada “ama o teu próximo como a ti próprio”. Este é o próximo estágio, a conquista da terra e o trabalho na terra de Israel. Este é o nosso trabalho, a nossa correção, para orientar os nossos desejos de nós próprios para os outros.
É por isso que nos foi dada a Torá, como está escrito: “Criei a inclinação ao mal, criei para ela a Torá como um condimento.” Se alguém se orienta para este trabalho, isso é chamado “estudar a Torá”, “servir o Criador”. É assim que realizamos a nossa correção. Se fizermos isto aqui e agora, nas nossas vidas neste mundo, se executarmos estas duas etapas no trabalho, estes dois níveis, atravessaremos o deserto, alcançaremos a terra de Israel e atingiremos o fim da correção.
Quanto mais avançamos pelo deserto em direção à entrada na terra de Israel, mais podemos ver como o nosso pedido por correção se torna mais focado, mais concreto, mais prático e mais claro, para que possa ser explicada em termos práticos a qualquer pessoa que avança e se corrige no amor aos outros.
É por isso que a porção fala de pedras, da construção de Malchut e Bina, e da conexão entre esses dois níveis — a bênção e a maldição. A Malchut não corrigida é a maldição, e o nível corrigido de Bina, ao qual Malchut se une, é a bênção. Eles estão como duas montanhas diante da pessoa que as utiliza, e a pessoa está entre a bênção e a maldição. Assim, a pessoa está entre essas duas linhas, construindo-se como a linha do meio, e esta é a estrutura da alma corrigida.
A porção fala de pedras, da construção do altar. A palavra Even (pedra) vem da palavra Havanah (compreensão). Uma pedra é o nível de Bina. Precisamos de ir além da razão, além da nossa compreensão. Elevamo-nos acima dela e adquirimos um intelecto e um coração verdadeiramente divinos, acima da nossa natureza. A partir da consciência nesta nova conquista, escrevemos nas pedras, em Malchut, que é uma pedra, o nosso coração de pedra. Embora o coração não queira ser corrigido, gradualmente levamo-lo às correções e construímos com ele o altar.
A porção fala do dízimo, a décima parte, que é a própria Malchut, a décima Sefira que se constrói de acordo com a quantidade que recebe ou não recebe. A porção também aborda a questão da circuncisão, que detalha quanto podemos ou não usar cada desejo em favor dos outros, o que fazemos com a parte que não podemos corrigir, e como a usamos em favor dos outros, embora ainda não esteja corrigida. A porção explica como aparentemente, continuamos a corrigi-la.


Perguntas e Respostas

Estamos a falar de um processo de reconhecimento do mal no Egito, da entrada no deserto e na terra de Israel. Hoje, o povo de Israel já está na terra de Israel, mas parece que ainda não entramos no Egito. Há uma grande lacuna entre o que está a acontecer em Israel e onde deveríamos estar. Como se pode explicar esta lacuna?
Hoje estamos numa situação diferente, razão pela qual não precisamos de passar por todos esses níveis. Por “nós”, refiro-me ao grupo que se reuniu e se conectou a Abraão, que saiu de Babilónia e veio para a terra de Canaã, e de Canaã — seguindo os níveis de Isaac e Jacob — entrou no Egito.
O Egito significa que adquirimos o nosso grande desejo egoísta de receber, do qual quisemos escapar porque nos era muito prejudicial. Tudo o que é negativo nas nossas vidas vem até nós porque somos egoístas, porque odiamos todos e não podemos evitá-lo. Nós próprios provocamos estes estados, embora lamentemos ser arrastados para estes estados miseráveis e coisas sem valor. Desta forma, na verdade, “acabamos” connosco mesmos, desperdiçando as nossas vidas num nível baixo, animalesco, incapazes de nos elevarmos a um nível superior.
Inicialmente, aspiramos a algo eterno e perfeito, mas a vida neste mundo leva-nos a uma vida no nível animalesco. É difícil para nós vivermos como animais, por isso agarramo-nos à esperança de que a vida continue no mundo vindouro. Se tivéssemos a certeza de que não há continuidade, não seríamos capazes de continuar a viver neste mundo, porque isso tornaria as nossas vidas completamente desprovidas de sentido e propósito. É por isso que tantas pessoas acreditam no mundo vindouro, na vida após a morte.
As reencarnações pelas quais passámos deram-nos a compreensão e o reconhecimento. Deram-nos o impulso para escapar do Egito, quando desejamos obter a doação, a Divindade, e elevar as nossas vidas. Já passamos por todas as etapas de escrutínio e correção. Decidimos que devemos sair dos nossos egos e queremos elevar-nos acima e passar para outra dimensão da vida.
A realidade em que vivemos pode ser uma de recepção para nós próprios, como a sentimos agora enquanto estamos imersos em receber cada vez mais. No entanto, há outra realidade, onde não absorvemos para dentro, mas antes saímos de nós próprios, transcendendo o nível animalesco onde estamos num corpo material e percebendo o que existe fora de nós.
É um método especial, chamado “a sabedoria da Cabala”, e devemos aprender como agir de acordo com ele, como perceber a realidade fora do corpo. Ainda não o compreendemos, razão pela qual é chamado o “mundo oculto”, o “método oculto” ou “o método do que está oculto”. É uma instrução especial dada a uma pessoa que verdadeiramente deseja sair de si própria e começar a sentir a realidade fora de si, que é inteiramente doação aos outros e amor pelos outros. Esta realidade é completamente oposta à que conhecemos hoje, onde damos apenas a nós próprios e amamos apenas a nós próprios, desejando receber para nós e preocupando-nos apenas com o que é nosso.

Alcançar esta transição requer um processo; é este o processo aqui descrito?
Requer um processo de transição. É por isso que somos chamados “Hebreus”, da palavra Avar (passar, atravessar). Todo o nosso trabalho é atravessar.

Em que estágio está este processo agora? Onde está o povo de Israel hoje em relação a este processo?
Já fizemos a passagem, atravessamos o deserto. A correção foi feita primeiro ao sair do ego. Isso é chamado atravessar o deserto e entrar na terra de Israel. Ou seja, em vez de receber, começámos a doar. Fizemo-lo como um pequeno país e uma pequena nação que saiu de Babilónia.
No entanto, para corrigir o resto dos Babilónios, tivemos de ser quebrados e passar pela ruína do Templo, ou seja, reentrar no ego, no desejo de receber, e ser dispersos entre as nações. As dez tribos dispersaram-se e hoje não temos ideia de onde estão, mas estão misturadas entre todas as nações, e estão a fazer o seu trabalho, assim como nós, que agora regressamos à terra de Israel.
Algo especial está a acontecer aqui, algo de que os Cabalistas falaram. Estamos a regressar não para viver em Tel Aviv, Jaffa ou Holon, mas para passar pelas etapas de ascensão do exílio, fora do Egito, através do deserto, até à verdadeira terra de Israel. Nós e o mundo inteiro estamos nestas etapas agora.
O que está a acontecer no mundo hoje assemelha-se ao tempo dos Faraós. Está escrito que Faraó aproximou Israel do Criador. (“E Faraó aproximou-se, e os filhos de Israel olharam, e eis que os Egípcios marchavam atrás deles, e tiveram muito medo; então os filhos de Israel clamaram ao Senhor” (Êxodo, 14:10).) Ele afligiu-os, tratou-os mal e expulsou-os para que fugissem do Egito. Foi assim que o Criador agiu através de Faraó. Faraó é realmente o servo fiel do Criador, o servo da força superior. Hoje sentimos que estas forças estão a afetar-nos e ao mundo inteiro. São verdadeiramente como Faraó a pressionar-nos, e não temos para onde fugir.
A crise atual está a colocar-nos numa situação que não podemos superar ou corrigir como estávamos habituados. Também não podemos escapar de país para país. Nenhum lugar é melhor ou pior, porque a crise está a acontecer em todos os lugares ao mesmo tempo, de forma muito clara e muito rápida. Assim, o caminho para cima é por, “E os filhos de Israel gemeram por causa do trabalho” (Êxodo 2:23).
Nós somos o mesmo grupo que já passou por este processo. Carregamos dentro de nós Reshimot (registos) e genes dos nossos estados anteriores. Devemos ser “uma luz para as nações” o mais rápido possível. Por esta razão, a pressão sobre nós só aumentará, mais do que sobre todos os outros. Quanto mais rápido passarmos isso ao mundo, gritando o maior clamor, mais pouparemos a nós próprios e ao mundo o sofrimento. O nosso bom futuro depende inteiramente da nossa luta connosco próprios, com a nossa própria inclinação ao mal, com o mundo que não deseja ouvir, mas especialmente com o povo de Israel que não quer ouvir. Isso é chamado a “Guerra de Gog e Magog”.

E quanto à Bênção e a Maldição: Qual é o Mecanismo?
Estas são as duas forças através das quais o homem avança.

É obra do Criador?
Certamente é o Criador quem o faz. Desde o início, Ele diz: “Eu criei a inclinação ao mal”, ou seja, Ele admite-o. Toda a nossa evolução é um avanço através do “chicote” que está atrás de nós, descendo repetidamente sobre nós e incitando-nos a avançar, enquanto não temos escolha senão correr para a frente e progredir ao seu ritmo.
Se quisermos avançar ao ritmo do chicote, isso é chamado “no seu tempo”. Desta forma, avançamos através de golpes. Mas se quisermos mover-nos mais rápido que os golpes, para que não nos toquem, precisamos de nos mover um pouco mais depressa, em “Eu vou apressá-lo”, ou seja, precisamos de apressar o tempo, como está escrito que Israel santifica os tempos, tornando-os mais curtos. (Masechet Berachot, 49a.)

Ou seja, há duas opções desde o início.
Sim. Uma opção é através da maldição. Isso também é uma correção, porque os golpes são correções. A outra opção é através da bênção, quando somos atraídos para a frente.

Aprendemos que precisamos de incluir todos os nossos desejos, então o que aconteceu no Monte Sinai, quando o povo concordou em ser como um só homem com um só coração?
Não é necessário mais nada além disso. Recebemos tudo o resto. Claro que há muito trabalho a ser feito, mas recebemos ajuda, apoio, uma instrução chamada “Torá”, uma força que é Moshe (Moisés), que ‘Moshech’ (puxa) mais rapidamente para a frente e assim evita que os golpes nos alcancem.
Na maior parte, a Torá fala de coisas que passamos contra a nossa vontade. Não diz que a pessoa pode passar por tudo de forma boa e agradável; apenas aponta os obstáculos à frente, como um guia que marca obstáculos, problemas, transgressões, e assim por diante. Se seguirmos o caminho segundo a nossa natureza, sem nos promovermos através do guia, sofreremos maldições. Este é o nosso caminho — há maldições nele, castigos e problemas, porque somos um “povo de dura cerviz”, (Êxodo, 32:9) como vimos ao longo do caminho no deserto. A Torá não tem em consideração o facto de que podemos apressar-nos mais rápido que o chicote que nos fustiga.

A nossa escolha é apenas passar pelo processo de forma favorável ou desfavorável?
A nossa escolha é apenas correr para a frente, em direção ao bem, à doação e ao amor.

E não podemos mudar o plano geral?
Não, mas podemos vivenciá-lo de forma diferente, de maneira favorável e desejável, para o sentirmos como uma boa vida. É como uma criança pequena que não quer ir à escola, então sente tudo como pressão, golpes e sofrimento, como uma vida verdadeiramente dura.

Sabe, neste Dia e Responde ao Teu Coração
“Coração com um duplo Bet significa que a inclinação ao bem e a inclinação ao mal, que residem no coração, se misturaram uma na outra e são uma só. ‘E amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração’ significa com ambas as duas inclinações — a inclinação ao bem e a inclinação ao mal, para que as qualidades más da inclinação ao mal se tornem boas, ou seja, ele sirva o Senhor com elas e não peque através delas. Então, certamente, não haverá diferença entre a inclinação ao bem e a inclinação ao mal, e elas serão uma só.” Zohar para Todos, VaEra (E Eu Apareci), item 90

Se o Monte Gerizim está oposto ao Monte Eival, há aparentemente o bom e o mau, então certamente escolheremos o bom. Nesse caso, onde está a escolha?
O problema é que há ocultação. Se a pessoa sabe o que é bom e o que é mau, não há escolha aqui. Por natureza, somos atraídos para o bom e evitamos o mau. Mas se há ocultação, não sabemos o que é mau e o que é bom. “Dei-vos uma bênção ou uma maldição” não significa que num canto temos alguém que nos bate, e no outro canto está alguém que nos faz bolos. Se fosse assim, seria óbvio para onde iríamos, porque não há escolha aqui. Mas, desta forma, seríamos como marionetas com fios, não como seres humanos.
Um ser humano é aquele que cresceu acima da sua besta, que não é atraído pelo bom que parece um bolo, nem foge do mau onde está a maldição. Pelo contrário, tal pessoa testa-se a si própria em relação à verdade e à falsidade. É possível que o que agora parece uma maldição seja, na verdade, a verdade, e o que parece um bolo seja a mentira. Precisamos de nos elevar acima do bom e do mau que nos aparecem como tal aos nossos instintos. Precisamos de nos elevar segundo a nossa consciência, sendo atraídos para a verdade e não para a falsidade. Este é o escrutínio que é tão difícil para nós fazermos.

O que é a verdade e o que é a mentira?
A verdade é o ponto, um nível chamado “homem”, que é semelhante a Elokim (Deus), onde Ele é o padrão, o lugar mais elevado que devemos alcançar, e que inclui tudo. Precisamos de chegar a um estado que é para nós tanto verdade como falsidade, bom e mau, onde tudo se conecta num só lugar, como está escrito: “Criei a inclinação ao mal, criei para ela a Torá como um condimento.” É um lugar onde todos os inícios se conectam, como está escrito: “Todos os meus pensamentos estão em Ti” (Salmos 87:7).

Por que é construído desta forma, com todas as condições e ocultações?
É assim para dar às pessoas a oportunidade de escolher. Caso contrário, seríamos como máquinas.

Mas as pessoas não se importam nem querem importar-se. Não podem escolher de qualquer forma, então pelo menos deveriam ter uma boa vida.
Não, todo o propósito da criação é transformar-nos em seres humanos. Uma pessoa que escolhe, independentemente do bom ou do mau, eleva-se acima do escrutínio corpóreo.

Se o Criador é benevolente, por que nos traçou um caminho que não é fácil, que na maior parte do tempo não é claro quão bom realmente é?
Imagina que uma pessoa liga o seu aspirador e sai de casa, enquanto o aspirador limpa os tapetes. É assim que parecemos hoje, e parece que queremos permanecer assim, andando como robôs, batendo num canto e virando para outro. Queríamos ter este mecanismo que nos continua a dirigir na vida desta forma? Se sim, onde está o humano aqui? Não estamos; apenas sentimos como se estivéssemos vivos, deixando cada dia passar até morrermos, desde que não soframos.
O propósito do Criador é precisamente mostrar-nos o desafio mais sublime, contra o sofrimento, a dificuldade, e apesar dos problemas em que estamos. O nosso mundo está a avançar para uma situação sem escolha, para uma crise que não podemos reparar, e da qual não podemos sair ou sobreviver. Ou assumimos o trabalho de sermos humanos, ou seremos forçados a essa posição contra a nossa vontade.
Contra a nossa vontade significa que será feito por golpes, até que digamos: “Nós queremos.” Portanto, devemos aprender a concordar com o trabalho que nos foi designado, e então o bem abrir-se-á imediatamente para nós.